No texto anterior http://bit.ly/IiEk6b mencionei a superioridade das máquinas na realização de algumas previsões e, por extensão, na tomada de determinadas decisões.
Muita gente questiona tais afirmações, imaginando que isto relega a inteligência humana a um segundo plano e tornando o homem dispensável no ambiente corporativo. Felizmente isto ainda é um exagero.
Para que um algoritmo tenha poder preditivo, é necessário que ele opere num ambiente estável, sem riscos ocultos nem grandes mudanças repentinas de cenários.
Além disso, computadores costumam fazer simples escolhas, dentro de um conjunto de opções disponíveis. Dificilmente uma máquina virá com uma solução original, uma ideia inovadora, ou um caminho diferente dos já percorridos. E este continua sendo o grande diferencial do ser humano.
Outro aspecto a ser considerado é a capacidade de aprendizado que nós temos. Exceção feita às redes neurais mais complexas, algoritmos são estáticos e não aprendem com seus erros, no sentido de reformular as regras utilizadas em seus processos decisórios.
Desta forma, quando tratamos de decisões mais corriqueiras, o ideal é deixar que uma máquina faça o trabalho pesado. Assim sobra tempo para dedicar-se às decisões realmente relevantes, como a busca por outros mercados, a criação de novos produtos e outras importantes definições estratégicas.