O termo “marketing de guerrilha” foi criado pelo famoso publicitário Jay Conrad Levinson no seu livro Guerrilla Marketing de 1984. Ali, Levinson o descreve como “estratégias não convencionais de marketing utilizadas em casos em que os recursos financeiros são escassos ou inexistentes.”
Naquela época, o autor baseava sua definição nos grafites e outras expressões de arte de rua, mas na atualidade o marketing de guerrilha (também chamado de “extreme marketing”) implica ambientações, flash mobs, blogs, eventos, cartazes e muito mais.
Para as PMEs, é uma estratégia de marketing muito recomendável, já que não requer de um grande orçamento, mas de muita criatividade. A ideia é poder transformar situações cotidianas em experiências únicas para o consumidor.
No livro, o autor compartilha 18 palavras secretas que as pequenas e médias empresas devem levar em conta na hora de planejar seu marketing de guerilha:
- Compromisso. É a chave do sucesso de uma estratégia de marketing, a que faz a diferença entre uma estratégia brilhante e uma medíocre.
- Investimento. O marketing é um investimento, não um gasto.
- Consistência. A repetição é o melhor aliado do marketing de guerrilha.
- Confiança. A principal razão pela que uma pessoa escolhe uma marca é a confiança. Então, em primeiro lugar vem a qualidade, depois a atenção ao cliente e por último, o preço.
- Paciência. Os responsáveis de marketing devem ser pacientes, já que se não forem, será impossível se comprometerem com a marca.
- Diversidade. Algumas estratégias de marketing não funcionam bem por si só e devem ser combinadas com outras para ter sucesso.
- Praticidade. O tempo é ainda mais valioso que o dinheiro. Se respeitarmos esta máxima, será fácil administrar nossa empresa e fazer negócios com ela.
- Frequência. O lucro chega depois de várias compras e referências de boca em boca. Por isso, o marketing começa – e não termina – com a venda.
- Assombro. Certamente nosso negócio tem aspectos surpreendentes, mas já o consideramos terminados. A estratégia de marketing deve destacar esses aspectos.
- Mensuração. Para saber que estratégias funcionaram e quais não, precisamos medir os resultados. Isso nos permitirá continuar aplicando as que obtiveram mais êxitos e descartando as que falharam.
- Participação. Nosso papel nas ações de marketing é dar seguimento a elas, enquanto o dos clientes é comprar e recomendar nossos produtos.
- Dependência. No marketing de guerrilha, devemos cooperar com outros negócios ao invés de competir com eles. As alianças nos permitirão que possamos nos promover mais por muito menos.
- Armamento. São os materiais que necessitamos para vencer: computadores, celulares, redes sociais e muitos outros.
- Consentimento. Para evitar que nossas ações de marketing sejam mal interpretadas, devemos conseguir primeiro a aceitação dos potenciais clientes.
- Crescimento. Nosso site e perfis sociais devem crescer e se manterem atualizados com promoções, tanto online como offline.
- Conteúdo. Os clientes nos escolherão pela nossa essência, não por nossa embalagem.
- Implementação. Não dá para conhecer esses 18 segredos e não colocá-los em prática.
- Congruência. Ser coerentes significa garantir que nossas estratégias de marketing tenham a mesma mensagem e apontem para o mesmo objetivo.