As empresas sempre tentaram recrutar os jovens que estavam entrando no mercado de trabalho. Por quê? Por uma razão simples: eram pessoas com muita vontade de trabalhar, não tinham grandes exigências quanto ao salário pretendido, e buscavam estabilidade dentro de uma empresa.
Mas, hoje, a situação é diferente.
A motivação dos jovens trabalhadores já não é ter um horário fixo dentro de um escritório e uma remuneração assegurada ao final do mês, mas sim, ganhar autonomia e crescer tanto no âmbito profissional como pessoal.
Esses são os Millennials, também chamados de Geração Y. São mais de dois milhões, têm entre 19 e 32 anos, e escolhem empregos que proporcionem condições de desfrutar o trabalho e a vida pessoal.
Quem poderia imaginar que, depois do Baby Boom , há cinquenta anos, viria uma geração que não privilegia ter filhos, mas sim aproveitar a liberdade e a flexibilidade em todas as áreas de suas vidas?
Os Millennials aparecem como os agentes que transformarão radicalmente os tempos e espaços de trabalho. Apesar de possuírem características distintas segundo sua localização e seu nível sócio-econômico, em geral se caracterizam por sua familiaridade com as ferramentas comunicacionais e tecnológicas da era digital, e estão decididos a fazer valer este conhecimento.
A busca por autorrealização e a aspiração de criar algo que permaneça no tempo continuam sendo seus principais desafios, mas com uma diferença: mesmo que sejam muito dedicados e responsáveis, têm uma necessidade forte de comandar suas vidas e de organizar seus tempos.
As novas práticas de trabalho parecem indicar que os Millennials tomaram o comando das companhias mais importantes (especialmente no negócio de TI), já que o mundo do trabalho necessita de pessoas com as capacidades que eles possuem para levar adiante a inovação local e global.
