Nos últimos anos, a união dos CMOs e CIOs se tornou fundamental nas grandes empresas. Afinal, como usar o gigantesco volume de dados (Big Data) a favor dos negócios?
Não adianta simplesmente ter toneladas e mais toneladas de informações armazenadas em nuvem. Elas precisam mudar a forma como todos da empresa enxergam o mercado. Um exemplo disso é a forma de realizar pesquisas, que servirão como matéria-prima para mudanças nos produtos/serviços e lançamento de novidades.
Antigamente, era razoável selecionar uma amostragem local de 5 mil entrevistados sobre determinado assunto (levando em conta que as pessoas poderiam mentir nas respostas). Hoje, com o Big Data, os CMOs e CIOs conseguem detectar respostas verídicas de milhares ou milhões de clientes através de seu comportamento on-line e off-line. É a oportunidade perfeita para decifrar o que deve ser mudado, para onde, como e, ainda mais importante, quais pontos a empresa precisa trabalhar em um novo lançamento.
Outro ponto importante são os erros de CMOS e CIOs na administração e interpretação do Big Data para suas estratégias. De acordo com o portal americano CIO Insight, os erros mais comuns são:
1) Enxergar o Big Data como objetivo e não como uma ferramenta para o negócio;
2) Não catalogar os dados em contexto e relevância para a empresa;
3) Não analisar cada projeto com suas respectivas características. Se os CMOs ou CIOS aplicarem sempre o mesmo método de análise, diversas informações podem se perder ou serem desperdiçadas;
4) Insistir sobre o que já aconteceu. Há uma grande perda de tempo em ficar analisando ao extremo os comportamentos dos clientes ou tendências que já aconteceram. O ponto central do Big Data é traduzir o que vai acontecer em seguida.
O novo contexto empresarial que o Big Data criou é infinito e mutante. E quanto mais o marketing e a tecnologia estiverem juntos, mais projetos pertinentes e acertivos vão ser oferecidos.