O gigante universo do Big Data tem possibilitado inúmeras mudanças para as mais diferentes empresas. Com dados armazenados, cruzados e direcionados para objetivos específicos, é possível decifrar o que os clientes podem querer.
– Combos
As ferramentas do Big Data são utilizadas para analisar quais produtos podem se complementar, uma versão mais embasada do que antes era chamado de compra casada. Quem está comprando uma Smart TV é um potencial comprador de um Home Theater. Quem compra um smartphone pode também comprar acessórios, como capinhas personalizadas, carregador para carro e fones de ouvido. E tudo isso sem precisar de nenhum funcionário. O próprio sistema cruza as informações e oferece em tempo real, antes mesmo de o consumidor fechar o carrinho.
– Promoções mais assertivas
Até poucos anos atrás, muitas promoções falavam com todo mundo, utilizando um discurso que atirava para todos os lados. Com o Big Data o marketing pode personalizar localização, horário, aplicativos utilizados, público, renda, tudo. É como se a empresa tivesse uma grande equipe de detetives particulares que pudesse entregar um dossiê dos consumidores.
– Controle de estoque
Com uma análise do histórico de vendas e suas sazonalidades, o Big Data pode apontar o tamanho ideal dos estoques conforme o mês do ano. Por exemplo, uma loja de biquínis pode saber quais modelos e tamanhos mais vendem no verão, uma clínica de estética pode saber quais tratamentos são mais procurados a cada estação, um banco pode perceber aonde as pessoas mais investem com o décimo terceiro salário e um magazine pode saber quais eletrônicos mais vendem em datas comemorativas como dia das mães, dia dos namorados e natal.
– Mudança dos produtos
Antes do Big Data, as montadoras dependiam do feedback dos consumidores via SAC para providenciar mudanças em novas versões dos carros. Hoje elas avaliam facilmente tudo o que dizem em redes sociais, blogs, fóruns de fãs da marca, comentários em sites, etc. É possível, inclusive, categorizar esses conteúdos em motor, bagageiro, espaço interno, etc. Um prato cheio para as montadoras saberem o que e como mudar.
– Atualização do público-alvo
Um erro comum, e que o Big Data consegue corrigir com facilidade. Se um casal de noivos vai a uma feira de casamento, por exemplo, ou se cadastra em um portal de noivas, eles fazem um cadastro que vai para diversos fornecedores. O problema é que, após o casamento, eles não são mais público de nenhuma dessas empresas, mas continuam recebendo e-mails com orçamentos de buffets, bandas, lembranças, bartenders, etc. Para as empresas é um desperdício de comunicação online. Para os consumidores, um e-mail que incomoda e vai para a lixeira sem sequer ser aberto.
O Big Data é é a ferramenta certa para entender o comportamento do consumidor, saber para aonde ele está indo, como e por que. Esse é o novo parâmetro das inspirações para mudar produtos e serviços ou, ainda mais importante, lançar novos produtos.