A tecnologia digital “encolheu” o mundo, transpondo barreiras geográficas e permitindo que empresas se conectem e colaborem de uma forma nunca antes vista. Segundo uma pesquisa recente da Frost & Sullivan, até 2020, quase 30% das transações B2B será on-line e as vendas globais devem crescer U$6,7 trilhões. Esses avanços mudaram e continuam escrevendo o novo perfil do consumidor B2B e da economia colaborativa como os conhecemos.
Prosumers
Cunhado por Alvin Toffler no livro A Terceira Onda, o termo previu a mudança de comportamento desse novo consumidor digital. A palavra vem da junção de producer (produtor) + consumer (consumidor) e refere-se aos consumidores que além de consumir, tornam-se, de certa forma, produtores ou cocriadores. Consumidores que buscam identificar valores da empresa, que são engajados nos processos de criação e que valorizam o compartilhamento.
Economia colaborativa
O conceito de economia colaborativa está focado justamente no compartilhamento e, como resultado, no consumo colaborativo. Para o mundo corporativo essa ideia pode ser muito atrativa em diversos pontos: no fortalecimento da marca, quando atua no âmbito social e de sustentabilidade; no econômico, ao buscar a monetização do estoque ocioso ou excessivo; e no que diz respeito à tecnologia, com o apoio das mídias sociais, redes de compartilhamento e dispositivos móveis, por exemplo.
A era do acesso
Com a digitalização do material, mais importante do que possuir produtos é ter acesso a eles. Aluguel de produtos, assinaturas, pacotes de serviços, distribuição de informações é o novo produto da economia colaborativa.
Essa nova realidade coloca em evidência a importância do compartilhamento, resultante da evolução digital e da colaboração, e a necessidade de integrar cada vez mais esse novo consumidor aos processos B2B.