Mariana Di Paola, Marketing Digital Content Manager da SAP
Complexidade. Sempre que essa palavra é usada para descrever processos, planos, estratégias ou experiências de cliente, todos ficam constrangidos. Sentimo-nos impotentes. Parece que tudo foge ao controle e o caos impera. Os executivos ficam frustrados e os colaboradores querem ver ação.
Em um mundo cada vez mais dominado por operações globais, forças de trabalho diversificadas, cadeias de suprimentos mais longas, ciclos de produção mais curtos, soluções tecnológicas integradas e clientes com maior poder de escolha, parece natural que exista mais complexidade. Mas precisa ser assim? Você consegue arcar com custos elevados, produtividade em queda e incapacidade para alcançar as metas da empresa?
O recente estudo do Knowledge@Wharton, Simplifying the Future of Work Study, patrocinado pela SAP, mostra claramente que os líderes empresariais não estão dispostos a conviver com a complexidade e seus efeitos sobre os negócios. De fato, 51% afirmaram que a simplificação dos negócios ocupa hoje posição de destaque em suas estratégicas para a organização, e 67% disseram acreditar que nos próximos anos o assunto continuará na pauta ou ganhará mais destaque.
Mas como convencer todos os envolvidos que simplificar é mesmo uma necessidade? E como chegar lá?
Defina os conceitos sem deixar dúvidas: simplificação e aperfeiçoamento não são sinônimos
Em primeiro lugar, você e sua organização precisam entender muito bem isto: aprimorar processos, operações e experiências não quer dizer simplificar. Acredite, isso é muito importante! Alguém recentemente me convenceu disso.
Esse executivo explicou detalhadamente uma iniciativa que visa simplificar os processos de negócio críticos. Quando ele orientou sua equipe a dar andamento no projeto, disse apenas: “Sigam em frente e aprimorem esse processo de negócio”. Em nenhum momento ele falou a palavra “simplificar”. Depois de muito esforço, o projeto não apresentava mudanças significativas, porque o processo já tinha alcançado um alto nível de eficiência.
Conforme ele aprendeu, simplificação não é aperfeiçoamento e aperfeiçoamento não é simplificação. Se não há uma liderança precisa, as equipes se confundem.
Falar não basta – ponha em prática seu propósito de simplificar
Ultimamente, todos os estudos sobre o futuro do trabalho revelam uma preocupação comum entre os colaboradores entrevistados. Eles não querem ouvir do líder apenas discursos retóricos sobre mudanças – e o mesmo ocorre em relação às iniciativas voltadas à simplificação.
A pesquisa do Knowledge@Wharton revelou que apenas 27% dos colaboradores acreditam que as ações diárias dos líderes experientes estão estreitamente alinhadas com a importância que eles atribuem à simplificação dos negócios. Ao mesmo tempo, apenas 17% julgam bastante efetivas as iniciativas de simplificação dos negócios implementadas por eles.
Os colaboradores esperam que seus líderes demonstrem seriedade, simplificando atitudes diárias em relação às responsabilidades, interações e processos decisórios. Se esse modo de conduzir os negócios for bem-sucedido, existirá maior chance de os colaboradores seguirem o exemplo dos líderes como uma melhor prática.
Interessado na simplificação dos negócios?
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