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Complexidade: como driblar esse mal para crescer e inovar nos negócios?

Sua empresa conta com uma equipe engajada, um sistema robusto e sofisticado, processos bem definidos. No entanto, você sente que seu negócio está perdendo oportunidades de crescimento. Sua força de trabalho se esforça ao máximo, mas o nível de desempenho dos funcionários está estagnado. O investimento não rende os resultados esperados. Os processos são burocráticos, inflexíveis e lentos. É o poder negativo da complexidade.

A culpa pode ser da complexidade, ou até da forma como sua empresa está adotando a cultura da simplificação. É comum que, na busca por crescimento e inovação, os líderes se confundam e adotem atitudes que vão complicar o que é simples e tornar o processo mais trabalhoso do que realmente é. Lembre-se: o auge da sofisticação é a simplicidade.

Os enganos mais comuns que levam à complexidade e não deixam espaço para a inovação e o crescimento:

Reinventar

Muitos líderes acreditam que sempre podemos fazer algo de uma forma melhor do que a atual. Isso não é totalmente verdadeiro. Buscar novas maneiras de fazer alguma coisa que já funciona bem é desnecessário e dispendioso.

Distração e falta de foco

Dar muita atenção para as pequenas coisas não é apenas uma distração, mas um potencial desperdício de tempo e esforços que poderiam ser utilizados para buscar oportunidades maiores.

Objetivos obscuros

Quando tarefas são determinadas sem um propósito claro, a equipe trabalha sem saber aonde quer chegar. Definir objetivos claros é essencial para evitar que o time siga na direção errada ou realize tarefas redundantes.

Desconfiança

Quando um líder não confia na sua equipe, é comum criar estratégias para controlar cada passo dos funcionários e participar de cada decisão interna. Dessa forma, a gestão se torna cada vez mais burocrática, lenta e complexa. Os recursos gastos com esses processos deveriam ser destinados a ajudar a equipe a melhorar seu desempenho.

Adicionar sem tirar

Assim como a faxina que fazemos em casa, o processo de reestruturação do negócio deve começar com a eliminação das coisas supérfluas ou excedentes. Corte processos desnecessários, acabe com tarefas que não trazem resultados e abra assim espaço para o novo.

Simplificar não é difícil, mas é uma questão de cultura, de focar tempo, esforço e recursos no que realmente interessa e traz resultados. Mudando algumas percepções e atitudes é possível driblar a complexidade e abrir caminho para o crescimento e a inovação.