Se você fica impressionado com o potencial da Internet das Coisas, que permite acionar luzes e equipamentos domésticos com apenas um clique ou comando de voz, ficará ainda mais surpreso com o próximo controle remoto do futuro: o seu corpo.
Enquanto o acesso por meio de leitura biométrica está se tornando cada dia mais popular em agências bancárias e quartos de grandes redes de hotéis, futuristas já estão prevendo como nosso corpo poderá ser aliado a novas tecnologias para ampliar nosso poder de controle sobre as coisas conectadas por meio do biohacking.
Durante a apresentação “Biohacking and the Connected Body”, no Singularity University Global Summit, Hannes Sjoblad, co-fundador da rede de biocombustíveis da Suécia Bionyfiken, falou sobre como a era dos ciborgues está próxima.
É preciso pontuar que a definição de ciborgues de Sjoblad pouco tem a ver com personagens de ficção cientifica como o Exterminador do Futuro e Robocop. O conceito define pessoas comuns que integram tecnologia em seus corpos com fim de monitorar e melhorar aspectos da sua saúde.
Podemos dizer que o biohacking é o próximo passo dos wearables. Esses sistemas inteligentes de monitoramento de níveis sanguíneos, batimentos e outros dados biológicos não estarão mais em um relógio, mas em um chip implantado em nossa pele, por exemplo.
Além da prevenção, essa tecnologia poderá auxiliar pessoas com deficiência a terem uma qualidade de vida muito maior, com implantes mecânicos mais aprimorados, olhos biônicos, aparelhos auditivos implantados, entre outras possibilidades.
O maior impacto positivo que o biohacking pode proporcionar é no campo da saúde, mas esta não é a única área onde ele está presente. Em 2014, um brasileiro instalou um chip na mão, pouco maior que um grão de arroz, com tecnologia de reconhecimento por radiofrequência para que pudesse entrar e sair de seu apartamento sem o uso de chaves.
O próprio Sjoblad fez um experimento ao implantar em sua mão um chip NFC, com todos os dados de acesso que precisaria em sua rotina, como cartões-chave de seu escritório e da academia e informações do cartão de crédito. Com isso, quando ele sai de casa não precisa carregar uma carteira com todos esses itens, está tudo na palma da sua mão.
O chip se torna uma chave pessoal para a Internet das Coisas, uma forma simples de se conectar a todos os dispositivos. E se funciona com portas, pode funcionar com qualquer outro sensor, dispositivo ou máquina. Que tal um ar-condicionado que adequa a temperatura ambiente automaticamente de acordo com a sua temperatura corporal? Uma televisão que desliga assim que você pega no sono? Ou uma geladeira que enche um copo de água sempre que reconhece que seu nível de hidratação está baixo?
O conceito de biohacking busca explorar a integração humano-máquina para aprimorar nossas possibilidades biológicas. O que você acha da ideia? Compartilhe sua opinião em nossas redes sociais: Facebook / Twitter / Instagram / LinkedIn.
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