Por: SAP Brasil
Perder horas no trânsito, arcar com custos de manutenção de um veículo: cidades inteligentes priorizam mobilidade e conectividade para proporcionar bem-estar às pessoas.
Morar em uma metrópole é estar sempre atento aos recursos de mobilidade existentes. O trânsito que afeta essas regiões exige que soluções alternativas existam, como um recurso para fugir do estresse que é estar na rua em plena hora do rush.
Apesar dos esforços, muitas cidades continuam sofrendo com extensos engarrafamentos. Divulgado pela INRIX, empresa especializada em análise de mobilidade, o estudo Global Traffic Scorecard 2018 analisou mais de 200 cidades em 38 países, calculando o tempo que as pessoas perdem em congestionamentos nesses locais. De acordo com o relatório, na América Latina, Bogotá lidera com 272 horas perdidas em congestionamentos. São Paulo aparece em quinto lugar com 154 horas e o Rio de Janeiro ficou em sétimo, com 199 horas.
Não só a mudança de mais pessoas para as áreas urbanas aumenta a demanda por transporte, como também o e-commerce e os serviços de entrega. Mas a mesma tecnologia que gera esse aumento no tráfego de veículos e pessoas em transportes públicos é a que trará alternativas para solucionar o “caos”.
Para um futuro não muito distante, espera-se que alternativas apareçam como veículos compartilhados, carros autônomos, conectados e elétricos. Tendências que podem surgir no Brasil até 2030, visto que o país já é um dos principais a adotar a mobilidade compartilhada.
Tornar cidades inteligentes para que a população possa viver melhor, garantindo mobilidade, proporciona também mais bem-estar e é isso que muitas pessoas buscam hoje em dia. Estudos apontam que, em muitos casos, usar aplicativos de transporte pode ser mais barato do que arcar com os custos de um veículo próprio.
Outro desafio, que parece ser mais difícil de solucionar, é o uso de carros autônomos nas ruas das cidades brasileiras. Montadoras têm desenvolvido modelos, mas a falta de estrutura e padronização da sinalização e as más condições de muitas vias podem dificultar o uso desses veículos.
Conectividade também é fundamental. Todas essas ideias são inovadoras e pretendem solucionar problemas de mobilidade das grandes cidades, aliadas à sistemas que conectam os veículos a celulares ou até carros que possuem seu próprio sistema de conexão, poderão ajudar a reverter transtornos, fornecendo informações em tempo real e dados que ajudem o motorista a tomar decisões rápidas e assertivas.
Aplicar melhorias em tecnologia nos grandes centros requer tempo e investimento. Além das empresas, instituições públicas também devem pensar que cidades inteligentes podem proporcionar cidadãos mais ativos e produtivos, proporcionando desenvolvimento e crescimento em todas as esferas.
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