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O consumidor final dita a pauta para a fabricação 4.0

Por: Pietro Delai, Gerente de Pesquisa de Software e Nuvem, para IDC Latinoamérica

O novo perfil do consumidor está fazendo com que as empresas invistam em novos modelos de negócios, que diminuam o ciclo produtivo e possibilitem a criação de produtos personalizados.

Por muito tempo predominou a prioridade de aumentar a produtividade, reduzir custos (e desperdícios) e melhorar a eficiência na indústria transformadora. Contudo, frente a um consumidor mais informado e demandante, as empresas veem a necessidade de criar novos modelos de negócios que reduzam o ciclo de projeto do produto, redefinir processos e, por fim, conseguir produtos personalizados. Em outras palavras, a barreira entre consumidores e fabricantes praticamente foi desaparecendo.

Este desafio de conseguir a eficiência, fabricar sob demanda e melhorar a experiência do cliente faz com que a indústria transformadora busque com maior intensidade atualizar ou modernizar o seu sistema central, o ERP, para aproveitar tecnologias disruptivas tais como robótica, Inteligência Artificial, Big Data, realidade virtual/aumentada e Internet das Coisas (IoT), entre outras.

Fonte: IDC Latin America Investment Trends 2019, n=538

Para alcançar esta flexibilidade, 40% das indústrias transformadoras na América Latina implementaram uma solução de IoT, e pensam expandir o seu uso, e com isso garantir a maior eficiência, mais qualidade nos produtos e prazos de entrega mais ágeis.

Podemos mencionar alguns casos de uso de IoT:

Decisões em produção e tecnologia operacional (OT- Operational Technology) – Os sensores de IoT proporcionam dados em tempo real sobre cada um dos processos de produção, as condições em que são executadas (umidade ou temperatura) e as especificações dos materiais disponíveis. Os dados coletados e consolidados no ERP auxiliam na redefinição da rota ideal em produção para determinado produto de um cliente em particular.

Simulação em ambientes digitais e resiliência – O conhecimento obtido dos sensores e a simulação dos processos produtivos em um ambiente digital permitem tomar decisões e realizar ajustes sobre o funcionamento para entregar produtos personalizados e de forma oportuna.

Estratégias de fabricação ou montagem – A informação coletada dos sensores juntamente com a analítica avançada (ou Machine Learning) no ERP moderno permite encontrar a melhor configuração dos processos não apenas com recursos da própria empresa, mas também dos provedores integrados à produção (provedor Tier 0 ou 1) com quem foi definida uma estratégia de montagem ou fabricação conjunta.

Para conectar as necessidades dos consumidores finais com a capacidade produtiva, se requer a adoção de soluções tecnológicas como o i-ERP, que é o ERP inteligente de nova geração que esteja preparado para inteligência preditiva e analítica, aprendizado automático e integração de tecnologias disruptivas como IoT, robótica, Inteligência Artificial, 3D, entre outras, em um ambiente que pode ser na nuvem, por exemplo. O propósito final será a criação de uma cadeia de fornecimento inteligente com estratégias de montagem ou fabricação conjunta, onde existe uma conversa o mais próximo possível ao tempo real entre clientes, provedores e a empresa fabricante para entregar um produto personalizado sem descuidar de uma produção integrada e rentável.

Artigo original: https://www.sap.com/brazil/documents/2019/08/7add531e-637d-0010-87a3-c30de2ffd8ff.html

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