Por: Wendell Silva, Presales Manager for Digital Supply Chain & SAP S/4HANA
A primeira imagem que vem à cabeça quando as pessoas pensam em “Indústria 4.0” é a de sensores e equipamentos que se comunicam em uma planta de produção. Embora esse seja um dos pilares que sustentam este conceito – a comunicação é realmente fundamental para que tudo funcione – vale ressaltar que isso é apenas a ponta do iceberg que inclui muitas outras coisas.
Para entender o que realmente é a Indústria 4.0, é fundamental conhecer seu objetivo principal: gerar produtos personalizados, com os menores custos possíveis e que atendam perfeitamente às necessidades dos clientes. Com esta definição, podemos agora abordar outro dos pilares em que se baseia a digitalização de processos industriais: os dados. Uma fábrica produz muitos dados que devem ser capturados e armazenados e, em seguida, com a aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning, podem ser convertidos em conhecimento para apoiar decisões mais inteligentes.
O terceiro pilar é a integração de processos. Para que a Indústria 4.0 se torne realidade, é necessário um olhar de ponta a ponta, desde o planejamento e produção até a logística e distribuição. Tudo forma um único organismo vivo que visa a satisfação do cliente. Assim como a comunicação está a serviço da captura de dados, os dados estão a serviço dos processos.
Por fim, o quarto pilar é a colaboração com agentes externos: Uma empresa não se move sozinha no universo, mas interage com uma cadeia de suprimentos que desempenha um papel essencial na criação do produto final. Fornecedores, operadores logísticos, parceiros de distribuição, clientes… Em um ambiente 4.0, a falta de matéria-prima nunca representa uma crise: o sistema com certeza previu a situação e lançou um pedido ao fornecedor a tempo para que a reposição chegasse em tempo hábil, a fim de cumprir os prazos de entrega do produto acabado que foram prometidos ao cliente final.
A implementação de um projeto de transformação para a Indústria 4.0 tem uma complexidade: A empresa inteira não pode parar para promover uma mudança radical na forma de operar. Por isso, recomenda-se trabalhar em etapas: começar com um problema específico ou com uma linha de produção importante para o negócio da empresa e depois adicionar novos processos à medida que resultados positivos são obtidos com os primeiros investimentos. Foi o que o grupo farmacêutico brasileiro NC fez: começou digitalizando confirmações de pedidos e hoje tem uma prática de fabricação 100% digital e totalmente sem papel.
No intuito de ir além, a SAP e a Siemens recentemente firmaram uma parceria para criar soluções integradas que abrangem o ciclo de vida do produto, a cadeia de suprimentos e o gerenciamento de ativos. Historicamente, existiam silos entre as áreas de produção e negócios nas empresas. Com essa nova visão, busca-se que a oferta de produtos e serviços esteja perfeitamente focada no cliente. Isso permite formar uma verdadeira linha digital que integra todos os modelos e simulações virtuais de um produto ou ativo com informações de negócios em tempo real, feedback e dados de indicadores ao longo do ciclo de vida.
Estamos em um caminho sem volta: As razões para investir na Indústria 4.0 são poderosas e vão desde uma notável redução de custos e aumento de produtividade até a possibilidade de chegar ao cliente com o produto certo e no momento certo. Além disso, 2020 nos ensinou que a automação é, antes de tudo, uma forma de sobrevivência.
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