A venda de licenças SAP para as PME nacionais, em 2003, cresceu 68,5%, traduzindo-se na área de negócio que obteve um maior nível de crescimento.
A subsidiária portuguesa alcançou um aumento de 32,4% nos resultados operacionais.
Lisboa — A SAP anuncia que as receitas da sua operação em Portugal, durante o ano de 2003, foram de 50.191 milhões de euros, que, apesar das dificuldades sentidas no país, contribuíram para um aumento de 3,1% face aos 48.688 milhões de euros alcançados em 2002. Em 2003, a empresa registou um aumento dos resultados operacionais na ordem dos 32,4%, que resultou de uma política de geração de eficiência em todos as áreas da empresa. Em 2003, a empresa manteve intacta a sua estrutura de recursos humanos, que se traduz em 133 colaboradores, no final do exercício.
As receitas geradas pela venda de produtos, incluindo licenças de software e manutenção, foram de 37.018 milhões de euros, observando-se um crescimento de 3% comparativamente aos valores de 35.853 milhões de euros do ano de 2002. As receitas de serviços, incluindo consultoria e formação, registaram valores de 10.418 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 3% relativamente aos 10.767 milhões euros alcançados em 2002. Quanto aos resultados operacionais de 2003, a SAP obteve o valor de 10.405 milhões de euros, quando em 2002 se tinha fixado em 7.858 de euros.
Ponderados, os resultados da SAP são considerados bastante positivos, tendo em conta a conjuntura económica de Portugal e o facto da SAP Portugal nunca ter decrescido de facturação até hoje, bem como quando estes resultados são comparados com o desempenho das outras empresas do sector. A tendência do crescimento deveu-se essencialmente à evolução para as novas soluções da SAP, por uma boa parte da base instalada, o que significa o reconhecimento dos nossos clientes na estratégia de desenvolvimento das soluções da SAP, bem como ao sucesso alcançado no segmento das PME, depois da disponibilidade do novo produto SAP Business One.
Durante o ano em análise, a empresa observou a manutenção da confiança dos seus actuais clientes, que continuaram a integrar a sua plataforma mySAP Business Suite, bem como a sua vasta gama de soluções de software incluídas, como as aplicações de gestão do relacionamento com os clientes (CRM), gestão da cadeia de aprovisionamento (SCM), gestão das relações com fornecedores (SRM), as ferramentas de Business Intelligence e os portais empresariais.
No que toca a novas vendas na base instalada, a Águas do Luso, a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira, Barbosa e Almeida, Caixa Geral de Depósitos, CLC, Câmara Municipal de Lisboa, Editorial Verbo, Gescartão, José de Mello Saúde, Portugal Telecom, SIVA e VICAIMA, foram, entre outros, os clientes que voltaram a reforçar a sua aposta nas soluções da SAP. As vendas na base instalada representaram 70% da facturação global.
Entre as empresas que celebraram, pela primeira vez, contrato com a SAP para utilização das suas soluções estão, entre outras, a Compal, Eurest, Eurocash, Generis Farmacêutica, Impala, Investec, Organtex, Profarin, Riopele, Rolear, Secretaria do Ambiente da Madeira, Sogrape, Solmate e a TAP.
Relativamente à operação de vendas nas PME, venda indirecta, a SAP está bastante satisfeita com os resultados alcançados, tendo registado um aumento de 68,5% na venda de licenças para este segmento de mercado, que, por sua vez, contribuiu com 8% do valor total das receitas de licenças da SAP Portugal.
Num ano, em que a SAP Portugal investiu cerca de 1 milhão de euros neste segmento, e marcado pelo lançamento do novo produto SAP Business One, pelo recrutamento de um novo canal para a distribuição deste produto, a SAP orgulha-se de ter conquistado, num período de um mês, 15 novos clientes, de entre os quais se destacam a Justleader (Revista Prémio); a LCPower, Soluções de Energia; Fiação da Graça; GAT – Comercialização de Sistemas de Protecção Electrónica; Guimasete, Sistemas Electrónicos e Telecomunicações; TrendGlobal; Emporgás; Farmibel – Comércio Internacional; BricoMat (Luanda); Auto-Gráfica Luso Americana; e Vítor Manuel M. Maria – Carpintaria e Móveis, entre outros. Ainda relativamente ao canal de distribuição para as PME, a SAP Portugal celebrou novas parcerias com oito entidades, nomeadamente ACE PLUS, Datamex, Renova, Risa, Roff, Sinfic, Somague TI e Tracy IT.
Joaquim Jesus Santos, Director-Geral da SAP Portugal, declarou "a conclusão a que chegamos é que continuamos a ser uma empresa de confiança face aos olhos dos nossos clientes, facto que não retira a nossa ambição em reforçar as relações já existentes e de alargar a estratégia da SAP a outros mercados". O mesmo responsável acrescenta que "em 2004, pretendemos, sobretudo, continuar a investir na venda de software em termos de volume".
Destaques de 2003
Resumidamente, o ano de 2003 caracterizou-se, no mercado das grandes contas, pela SAP ter conseguido atingir o seu objectivo de fidelização dos clientes, ao garantir uma oferta compatível com as necessidades do mercado, e ter alcançado no seu portfólio de clientes as 10 maiores instituições não financeiras de Portugal. Enquanto no mercado das PME, a sua actuação se caracterizou por ter celebrado um grande volume de novos contratos, no ano em que se verificou que muitos fornecedores de software concorrentes também aproveitaram 2003 para fazer o lançamento da sua oferta para as PME.
Em termos de produto, a SAP conseguiu uma maior penetração no mercado nacional da sua aplicação de CRM, que, por sua vez, atingiu a liderança mundial no mercado de CRM, em vendas de licenças. Ainda relativamente às suas plataformas, a SAP congratula-se de, no ano de 2003, ter celebrado um contrato de fornecimento da plataforma tecnológica, SAP NetWeaver, aquando da assinatura do contrato com a TAP, demonstrando a consistência desta estratégia.
Objectivos para 2004
Em 2004, a SAP pretende crescer em valor e também em volume de vendas de software, a uma taxa de 10%, em conformidade com a orientação da casa-mãe. Para tal, a SAP Portugal pretende basear-se em três mercados estratégicos: administração pública, com um leque de soluções testadas em todo o mundo e que respondem às mais diversas necessidades da máquina estatal, desde a Defesa, passando pela Saúde e pelo e-Government; mercado bancário, que terá de proceder à revisão dos seus sistemas de informação derivados dos requisitos de Basileia e IAS e; mercado das PME que deverá representar, em 2005, 15 a 20% da facturação global da SAP.
A concretização de contratos na base instalada também será um vector de crescimento para 2004, através do portfólio cada vez mais abrangente das soluções da SAP. Num ano em que a integração é a palavra de ordem, por parte dos gestores, a plataforma estratégica eleita é a SAP NetWeaver.
Por outro lado, a SAP irá manter a sua total orientação para o Cliente, ajudando-o a inovar. O nosso compromisso de adaptar permanentemente a oferta de soluções, com o objectivo de minimizar o custo total de propriedade (TCO) em Tecnologias de Informação, maximizando o Retorno do seu Investimento (ROI), vai permitir aos nossos clientes libertar verbas para poder lançar projectos de inovação.
Em termos de soluções, as áreas onde esperamos maiores investimentos no mercado português, são as de mySAP ERP, mySAP CRM, SAP NetWeaver e soluções para as pequenas e médias empresas: mySAP All-in-One e SAP Business One.