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Por: SAP Brasil

Com restrições impostas para impedir que o coronavírus se espalhe, operações industriais chinesas têm sofrido com paradas de produção que prejudicam negócios no mundo inteiro

Temos vivenciado o risco à saúde que epidemias como o coronavírus estão causando no mundo inteiro. Até meados de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde registrava 71.429 casos de infecção e 1.775 mortes pelo mundo. Já a China informou que, no país, os números chegavam a 72.528 casos, incluindo 1.850 mortes.

O perigo de contaminação pela doença tem causado uma série de cancelamentos de eventos na China e até de voos cujas rotas teriam o espaço aéreo chinês como ponto de passagem. Apesar do perigo, a OMS alerta que 80% dos pacientes tem a forma leve da doença.

Mas as consequências do perigo epidêmico já estão sendo sentidas pela economia. A China é uma das maiores exportadoras do mundo e mantém uma economia considerada forte, mas o risco de espalhar a doença está impactando as exportações e diminuindo a produção no setor de Supply Chain.

De acordo com a pesquisadora IDC, a região chinesa responsável por 25% das exportações de smartphones no mundo está sendo afetada pela epidemia do coronavírus, o que pode afetar a América Latina, causando impactos em países como Argentina e Chile, que recebem lítio para o país asiático. Uma troca no fornecimento dos subsídios poderia provocar alta no preço final dos produtos, pesando também para o consumidor.

No Brasil, fabricantes de eletrônicos tiveram que suspender temporariamente a produção, pois estão deixando de receber componentes vindos da China, já que muitas empresas do país estão paradas para evitar a epidemia do coronavírus. As viagens à China estão restritas e, além disso, há uma escassez de mão de obra e de materiais no país, o que atrapalha todo o planejamento logístico estruturado que estava ativo até então.

A restrição de locomoção no país pode impedir que novos negócios sejam fechados enquanto a doença apresentar risco. Além disso, redes de suprimentos podem ter suas operações limitadas, pois os materiais encaminhados para fabricação podem ficar presos em outros locais, impedindo que cheguem ao destino final.

O consumidor também estará mais cauteloso devido aos riscos de contaminação a partir da exposição ao vírus quando estão em público, optando pela segurança do comércio online.

O setor de Supply Chain terá que lidar com um cenário incomum e difícil de prever, em que a produtividade poderá cair de acordo com a falta de acesso a fornecedores e fabricantes.

Nesse período, é importante que as empresas possam reunir o maior número de informações sobre o andamento do trabalho, reunindo dados de que ajudem a equilibrar a oferta e a demanda, reforçando seus estoques para gerenciar os riscos em curto, médio e longo prazo. É neste cenário que a tecnologia entra como facilitadora, contribuindo para uma gestão ágil e eficaz da cadeia de suprimentos.

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