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Por: SAP Brasil

O setor da mídia deve ser impulsionado pelo mercado digital de informação, que cresceu com a pandemia da COVID-19 e está alterando modelos tradicionais de financiamento

Com a necessidade de isolamento social, o mercado digital ganhou mais espaço em todos os setores, se tornando essencial para manter o funcionamento de diferentes indústrias. Com isso, a mídia também ganhou mais relevância.

Informação confiável como desafio para os novos tempos

Parece contraditório que vivamos em um período em que o acesso à informação é tão fácil e rápido, mas que seja tão difícil confiar nos conteúdos compartilhados nas redes sociais ou até em sites com milhares de leitores. A credibilidade das informações é um diferencial que pode assegurar público e investimento.

Segundo a pesquisa Análise de Tendências de Tráfego e Consumo de Conteúdo na América Latina: “as visitas aos principais portais profissionais de notícia cresceram 46% contando com os mercados da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. No Brasil, este crescimento foi de 24%”. Os dados, colhidos entre o final de 2019 e março de 2020, mostram como o público opta por portais reconhecidos e com credibilidade para consumir conteúdo sobre saúde, notícias, política e negócios.

Mas qual o valor da informação?

A renda dos consumidores ainda é barreira para o acesso a diferentes tipos de informação, em multiplataformas.  Uma pesquisa desenvolvida para o Fórum Econômico Mundial pela Nielsen com executivos de publicidade, entretenimento, notícias e outros segmentos da indústria midiática sobre as estratégias para atrair consumidores e as implicações na sociedade aponta que metade dos consumidores está disposto a pagar por notícia e entretenimento. Mas pessoas de baixa renda estão menos propensas a pagar por informação, o que pode ajudar a aumentar as desigualdades.

Como reverter e valorizar conteúdo para todas as pessoas

A dificuldade de acesso à mídia paga pode hierarquizar o consumo de conteúdos e contribuir para aprofundar desigualdades no que diz respeito ao conhecimento e informação. Durante a pandemia, serviços de streaming e de imprensa tradicionais e segmentadas disponibilizaram seu conteúdo gratuito para o público. Ajudando a reforçar a disseminação de informações sobre prevenção à Covid-19.

As marcas também entenderam que, mais que vender, esse era um momento de produzir conteúdo informativo, que leve orientações seguras para seu público e o marketing estratégico atuou como mais uma ferramenta de mídia importante no processo de produção de informação.

É claro, é preciso receita para sobreviver, gerar emprego, investir em novos serviços, mas também é necessário redemocratizar o acesso, com uma produção de conteúdo que parta do investimento público em serviços não só de informação, mas de entretenimento no âmbito digital, onde o consumo aumentou consideravelmente nos últimos meses.

O futuro?

53% das pessoas no mundo estão dispostas a pagar por notícias e 70%, por entretenimento. As avaliações de consumo de mídia e a disposição do consumidor a pagar por diferentes tipos de segmentos relacionados pode ajudar a direcionar as estratégias que ajudarão a atrair anunciantes. A demanda pode ser determinante para o futuro da indústria da mídia.

Conhecer o consumidor para entender suas preferências de consumo, os tipos de informação que o agradam e pensar maneiras de atender a todos os públicos, dentro de suas possibilidades  socioeconômicas, ajuda a construir pontes entre uma indústria que deve se renovar e um público que está cada vez mais ávido por novidades nas mídias.

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