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Gestão inteligente de ativos: máxima eficiência, novas oportunidades de negócios

Artigo

Por: Camila Sarto, Center of Excellence, Digitial Supply Chain, SAP Brasil

A gestão inteligente de ativos permite uma visão holística do ciclo de vida completo de cada ativo. Através da colaboração e informações em tempo real, fornece uma visão 360 ​​graus e que visa reduzir o tempo de inatividade não planejado, antecipar falhas, trazer melhorias contínuas nos processos, reduzir significativamente os custos de manutenção, reduzir os erros que ocorrem como resultado do tratamento manual de dados e minimizar os riscos com as pessoas. Além disso, também reduz a necessidade de presença humana em campo, uma vez que muitas atividades podem ser feitas remotamente: especialmente em um momento em que prevaleciam as restrições à mobilidade das pessoas em função da pandemia.

Embora tenhamos visto avanços importantes nessa área, a intenção ainda está à frente da ação. Um estudo realizado pela SAP constatou que embora 76% das empresas considerem importante contar com mecanismos de antecipação de possíveis falhas em seus equipamentos com base no uso de modelos de dados preditivos, apenas 21% aplicam efetivamente algum tipo de manutenção preventiva. A lacuna é tão grande quanto a oportunidade.

Uma primeira abordagem para começar a fechar essa lacuna é dada pela mobilidade: é um projeto simples, que traz resultados rapidamente e não exige um grande investimento. Permite que os técnicos em campo responsáveis ​​pela manutenção tenham na palma das mãos todas as informações de que precisam para realizar o seu trabalho com eficiência e segurança. Em uma época em que a vida digital se acelera, é fácil e amigável para as pessoas adotar esse tipo de tecnologia que, ao mesmo tempo, permite gerar valor para o negócio.

De fato, uma segunda etapa pode consistir em gerar uma migração da manutenção reativa para a preventiva. Hoje as empresas possuem inúmeras informações que lhes permitem prever um evento, como uma falha ou sobrecarga em suas máquinas, equipamentos ou veículos: da captura de dados por sensores (IoT) até modelos preditivos baseados em análises. É o caso da Trenitalia: a principal operadora ferroviária da Itália e uma das mais importantes da Europa reduziu seus custos de manutenção entre 8% e 10%, principalmente graças à redução das paradas não programadas.

A jornada para a digitalização não precisa ser arriscada. Hoje, o conceito de gêmeo digital (digital twin) permite gerar uma réplica virtual de um ativo, uma série de videogames ou um mundo alternativo, para simular o comportamento de seu “gêmeo” físico. Assim, é possível monitorá-lo de ponta a ponta, analisar como reage a determinadas mudanças e transferir o que foi aprendido para o verdadeiro “gêmeo”. É uma forma ideal de incorporar ajustes e melhorias com riscos mínimos.

Este é apenas o começo da jornada. Uma digitalização avançada da gestão de ativos permite, inclusive, gerar novos modelos de negócios. É o caso da Kaeser Compressores. A empresa, fundada em 1919 na Alemanha, hoje se consolida como uma das principais fornecedoras de produtos, serviços e sistemas completos de ar comprimido em processos produtivos. Graças à implementação do SAP IAM (SAP Intelligent Asset Management), a empresa hoje comercializa seus produtos no modelo as a service: focou sua atuação nos clientes, que não demandam máquinas, mas sim um abastecimento eficiente. Monitora os ativos nas instalações de seus clientes em tempo real através da Internet das Coisas e, com base nos dados obtidos, garante o fornecimento e a disponibilidade contínua dos equipamentos.

Outro caso de destaque é o da BASF: a empresa líder no segmento de produtos químicos usa SAP AIN (SAP Asset Intelligence Network), uma rede colaborativa baseada na nuvem, para estabelecer um repositório de informações de ativos integrado e gerenciado de forma central, que ajuda a garantir a consistência e a disponibilidade dos dados dos fabricantes de equipamentos e provedores de serviços com os quais você trabalha. Com base nessa abordagem, a BASF pode acessar facilmente as informações mais atualizadas sobre cada um dos ativos e, assim, tomar decisões mais rápidas e precisas. Ao mesmo tempo, os fabricantes de equipamentos têm uma fonte de dados sobre falhas, erros e/ou oportunidades de melhoria para incorporá-las nas próximas versões. Uma troca de informações que favorece toda a cadeia de valor.

A digitalização da gestão de ativos é mais um exemplo de que quando uma organização se aproxima do conceito de “empresa inteligente”, não apenas reduz custos ou melhora a produtividade. Também abre as portas para o desenvolvimento de novas (e inovadoras) oportunidades de negócios.

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