Por: SAP Brasil
Após um ano cheio de desafios por conta da pandemia, é hora de perguntar o que 2021 guarda para o setor de finanças. Quais os rumos o setor seguirá? As tendências de 2020 continuarão?
Um mês após as regras de isolamento social, o uso de smartphones foi o principal canal de acesso aos serviços financeiros. O uso do mobile banking e internet banking chegaram a ocupar 74% de todas as operações financeiras em abril, segundo a Febraban. O sistema financeiro se viu forçado a tomar ações para se ajustar à demanda.
Dentre os caminhos tomados, podemos citar a aceleração da digitalização do setor, adoção de Inteligência Artificial, implementação de medidas de segurança cibernética e criação de novos canais digitais de comunicação com os parceiros. Neste cenário, as fintechs tomaram a dianteira. Há alguns anos, elas já vinham concentrando esforços na digitalização de ações, simplificação de procedimentos e aplicação de inovações.
Quais serão as inclinações do setor financeiro em 2021? Listamos cinco tendências que seguirão forte no setor financeiro este ano.
- Open Banking
A premissa básica do Open Banking é utilizar uma plataforma tecnológica padronizada para garantir a liberdade dos parceiros em fornecer informações financeiras de forma confiável, facilitando a comunicação entre instituições financeiras e simplificando o câmbio de dados. Sua adoção facilitará o cliente na trocar de instituição de forma segura e prática, gerando competição no setor. Em 2020, o Banco Central publicou as primeiras diretrizes para o Open Banking no Brasil, mas decidiu postergar a implementação da plataforma para focar no lançamento do Pix. O processo de implementação do Open Banking foi divido em quatro fases a serem aplicadas em 2021.
- Pagamentos instantâneos e o Pix
A grande novidade financeira de 2020 foi a disseminação dos serviços de pagamento e transferências instantâneas. A resposta brasileira foi o Pix, uma plataforma de transferência de recursos mediante a chaves cadastradas nas instituições financeiras. A plataforma entrou em vigor em novembro e foi bem recebida pelos brasileiros. Em apenas duas semanas de atuação, o Pix movimentou R$ 24 bi e gerou 28 milhões de transações. A projeção é que o Pix é continue sua expansão este ano.
- LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em agosto de 2020 e deverá seguir como um dos principais fatores de atenção em diversos setores. A Lei trata da proteção de dados pessoais e impactará fortemente o armazenamento de informações pessoais pelo setor financeiro. Uma pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Empresas de Software indicou que 60% das empresas brasileiras ainda não estão adaptadas à LGPD. Com a estruturação da Agencia Nacional de Proteção de Dados, espera-se que a fiscalização e a instituição de penalidades comecem em 2021.
- Bitcoin
O mercado das criptomoedas se tornou uma opção de investimento e o Bitcoin, a mais conhecida delas, gerou grande demanda e bateu recordes durante a pandemia. Nos últimos 9 meses seu valor registrou ganhos de 300%. Em 2 de janeiro a moeda digital bateu a marca dos US$ 30 mil. A arrancada se deve à chancela e adoção da moeda por diversas empresas e investidores em 2020. A expectativa é de que o valor do Bitcoin chegue a US$ 200 mil ao fim de 2021.
- Experiência do cliente
A transformação digital do setor financeiro impactou diretamente seu principal ativo: o cliente. As Fintechs dispararam ofertas de processos ágeis e facilitados, o que gerou uma corrida na adoção de novos produtos e serviços voltados para a melhoria da experiência do cliente. Comodidades, investimentos em infraestrutura, suporte e valor agregado a produtos são apenas alguns fatores que serão fundamentais para as empresas melhorarem sua relação com clientes.
Neste contexto, a SAP oferece aos bancos e empresas financeiras aplicativos integrados e soluções inteligentes para atendimento eficiente e rápido. Com recursos que vão desde o engajamento de clientes à gestão de despesas, as soluções SAP possibilitam conectividade continua e segura no sistema bancário.
Os desafios para os próximos anos não serão poucos, mas as oportunidades serão ainda maiores. Colocar o consumidor como prioridade, aliando tecnologia e inteligência será um grande passo. Se adaptar às demandas do setor será fundamental para manter-se competitivo nos próximos anos.
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