O novo modelo de economia com desperdício zero, promete às marcas a oportunidade de diferenciação competitiva no mercado.
O primeiro modelo de Economia Circular nasceu sem nenhuma preocupação com o meio ambiente. Em 1972, na Dinamarca, uma refinaria de petróleo, com intenções puramente econômicas, começou a canalizar o excesso de gás que produzia para um fabricante de placas de gesso. Os resíduos de uma empresa se tornaram a matéria-prima de outra, oferecendo, além de lucro, um novo modelo econômico: a Economia Circular, que, em um mundo de crescente escassez de recursos, têm a proposta de reduzir o desperdício a zero.
Embora a adoção desse conceito como modelo econômico nas empresas esteja ainda no começo, ela já demonstra grande potencial para aumentar a eficiência e rentabilidade das marcas, além de reduzir os malefícios causados ao meio ambiente. Com as tecnologias modernas, é possível economizar matéria-prima e produzir de forma mais lucrativa enquanto protege o planeta. Os consumidores e colaboradores reconhecem estes esforços e buscam ser fiéis a empresas com valores e causas relevantes.
Veja quais são os princípios para aderir à Economia Circular:
Modularidade: ao invés de descartar toda a peça, deve-se levar em consideração trocar partes do produto quando se desgastam ou se tornam obsoletas.
Manutenção: quando um objeto não pode mais ser utilizado, suas peças podem ser renovadas e reutilizadas.
Desmontagem: com produtos que podem ser desmontados, as empresas podem recuperar mais materiais para reciclagem.
Regeneração: itens concebidos a partir de materiais que possam voltar a ser úteis, ao invés de materiais escassos e que não possam ser reutilizados.
Recuperação: linhas de produtos biodegradáveis e ações de logística inversa podem facilitar a recuperação dos insumos utilizados para que possam ser reciclados.
A escassez de recursos tem sido um dos maiores incentivadores para a adoção da Economia Circular. Com os avanços tecnológicos, está cada vez mais viável transformar o modelo econômico dos negócios. Os sistemas circulares são mais eficazes e ajudam a proteger as empresas da volatilidade dos recursos e ainda mitigam os custos com a eliminação de toneladas de resíduos; portanto, a Economia Circular não vai só salvar o planeta, mas também vai transformar as estratégias das organizações.
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