Por: SAP Brasil
O setor adotou medidas como cortes nas cobranças para famílias de baixa renda e garantia de abastecimento
O governos estaduais têm interferido nas políticas tarifárias das empresas de serviços públicos como um esforço para compensar a queda dos salários e a perda dos empregos em decorrência do fechamento do comércio de serviços não essenciais e da paralisação das atividades dos trabalhadores autônomos, medidas que tem como objetivo diminuir a circulação de pessoas e evitar aglomerações.
Em março, dois milhões de residentes de baixa renda foram beneficiados por um corte de três meses na cobrança de tarifa social paga à Sabesp, empresa de fornecimento de serviços de água e esgoto do Estado de São Paulo. A medida será válida para os meses de abril, maio e junho, abrangendo famílias de pessoas desempregadas, habitações coletivas, em áreas de riscos ou para residências unifamiliares.
Quando o ano começou, havia uma grande expectativa a respeito das perspectivas do setor. Com a chegada de novas tendências relacionadas à modernização das operações, digitalizando 80% dos serviços da categoria. Além disso, o país iniciava um debate sobre a geração de energia limpa, com a revisão de opções que possam beneficiar a experiência do consumidor e flexibilizar a oferta de serviços.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu as distribuidoras de realizar cortes nos serviços para quem não pagar as contas nos próximos 90 dias. O senado também tem trabalhado para garantir o fornecimento de gás à população, mesmo sob os riscos de inadimplência do consumidor por ocorrência do surto de Coronavírus.
Para que as empresas possam continuar oferecendo os serviços sob essas condições é importante que o Estado interfira, oferecendo recursos para custear as atividades das empresas do setor de serviços, assim como firmando parcerias para implementação de sistemas de saneamento básico em áreas de risco, desenvolvimento de projetos para captação de energia alternativa, que garanta a saúde, a sustentabilidade do sistema e dos serviços à população em casos emergenciais.
Com uma gestão inteligente e em conjunto com estados e a população, as empresas do setor de serviços públicos não deixam de gerar receitas para continuar funcionando e ainda conseguem entregar os serviços ao consumidor.
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